terça-feira, 14 de junho de 2016

O lento acordar das vozes submersas






dentro de si todo o possível se eterniza, vive sempre mais que o realizado. o inverno a deixava inquieta. ficar fechada em qualquer ambiente a angustiava, precisava de uma brecha para respirar. saiu a caminhar e de rosto em rosto a si mesma procurou e só encontrou a noite por onde entrou finalmente despida, a insanidade acesa e fria iluminando o nada que tanto procurava....





Um comentário:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Eu pensei que ela pudesse sair e não olhar rostos à procura de si mesmo...
Ela devia caminhar para encontrar a própria voz.... ela não vai encontrar o rosto dela em nada nem em ninguém....
Procure o próprio rosto no espelho e converse consigo própria!!!