(..) na realidade exagerada de repente ela passou a ter pressa. pressa de ir devagar. pensou na vida cotidiana, áspera e confusa. nas tantas vezes em que não segurou as pontas de suas ambiguidades. pensou na corrida desenfreada dos projetos humanos. em como os dias tinham um tom de repetição, como se o som dos acontecimentos ocupasse o lugar que a nota anterior deixara livre, numa sinfonia pueril a emendar manhãs, tardes e noites. uma melodia silenciosa que enche de vibração e orquestra a coisa toda, até mesmo quando tudo parece perdido. nesta vida há que se ter disposição para que não se percam os significados....
( rumo ao amor...aqui )
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