domingo, 1 de dezembro de 2013

E tu espreitas para dentro da estrofe...









segreda-me a canção dos dias
sem que nos ouça a noite terrível
e deixa que dance em mim a voz,
a voz azul que é o lugar onde
o mundo não pára de nascer.

segreda-me o teu nome, agora,
e farei de nós o amor, a constelação,
o sonho de uma estação sem morte.

Vasco Gato













[mostre-me lentamente
aquilo de que eu
só conheço os limites]