domingo, 6 de julho de 2014

começo a buscar a despalavra





o som do vento
a cor da flor matutina
a presença da esperança na retina
o afeto que aproxima
amanhece, ameniza, favorece, anima

liberdades são tantas.....




sábado, 5 de julho de 2014

E não proíba a repetição...




na beira da janela
 lembrando dos dias gris
 ela acabou  por colorir-los
 e  sentiu  nas cores
   que o irreal é muito,
    muito, muito
      mais que quase.


           anseia pelo momento
            em que
        de olhos fechados
      e a alma completamente  despida
                    se deixa ir.....



terça-feira, 1 de julho de 2014

atrás, o sol esquentando nossa pele....




as coisas andam confusas.  por isso paro para parecer proposital a perda de paradigmas precipitados na apropriação  de conclusões [palavras ditas inadvertidamente poderiam agregar confusão à existente e tudo atrasar por isso]  será que é possível que se possa ser passional com a pessoa pressionada à passear na passagem do pensamento pulsante?  acho que gosto de experimentar desassossegos, cheiros inusitados e rajadas de vento.   dentre as mudanças, prefiro aquelas que não tecem motivos para acontecer.  aquelas que se interpõem feito tiro – entre o disparo e o alvo.  mesmo que eu perdesse horas contando o tempo que passa, contando o quanto certas coisas demoram de fato eu nunca saberia de onde veio o vento do outro dia, aquele aguaceiro depois...  porém a partir de apenas um olhar, todo um novo jogo de perspectivas pode começar...
 Jogos da vida.