segunda-feira, 22 de setembro de 2014

e começa tudo de novo....




é primavera
e em ti deságua
meu (uni)verso
líquido
que insípido
te confunde
com a minha rima
sem limite
que eu c(r)io
no balanço
das pernas
em laço
seus braços
seus dons
é primavera
apre(cio)
certas indecências
seus silên(cio)s
sobre minhas
saliências
cada vez que
me provocas
sem limite
do seu mapa-múndi