terça-feira, 31 de março de 2015

Desintegre-se o fôlego








....há situações que me dão um anseio imenso de reencontrar-me dentre as transitoriedades.

[observar as expressões esquálidas dos (des)afetos mundanos]

estranho??? que a ousadia influa em meus nervos.


[algumas vezes acontece as 'matizes' se confundem  ante
meus olhos emaciados]
                          0h céus! 0h vida!

'então  fazer uma análise impiedosa de tua vida interior, sem julgamentos, sem culpa, sem remorsos, apenas para constatar o que ainda precisas fazer e quanto tempo de vida te resta para isso.'


bye bye  a elucubrações insignificantes. 'olás' metáforas (des)encontradas ao autêntico.

o que lhe tira o f ^ le go  Pessoa?? ateie-se pranto.

em mim??? o ínfimo que desintegra em minhas fibras tecidas por
infâmias  humanas.


[ ajudar a quem realmente precisa é sagrado,
ajudar a quem explora é burrice]







quinta-feira, 26 de março de 2015

parece banal, mas não é.



 sempre gostei de mudanças. esta sensação de que quando mudamos para um lugar diferente encaramos a realidade de que nunca seremos totalmente daquele lugar me deixa livre, me faz bem. seja pelo sotaque, pelas preferências, pelos sonhos  tudo nos denuncia. contudo, o que mais nos denuncia é justamente aquilo que talvez nem seja percebido pelos outros: a insistente nostalgia que carregamos conosco para sempre. sou míope. míopes são impressionistas por natureza. ver o mundo todo borrado é fruto da sensibilidade artística de todo míope que não aguenta viver muito tempo em um mundo delineado. como as coisas vão? vão indo. calor vai bem, a chuva é certa, a segunda retoma a sexta, o almoço foi bom.  por dentro, no avesso, nos vãos, sem muitas linhas, puro jogo de luz.



sábado, 14 de março de 2015

Caminha resoluta naquilo que lhe diz


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a partir de agora melhor será recolher as armas e se abster de fazer movimentos precipitados. acredita que a sua  energia vital não estará no nível que a  protegeria  contra os perigos inerentes. sabe que isso passará e tudo melhorará. "e se..." é pergunta proibida, é droga tóxica que não lhe traz remédio [coisas não têm reticências, muito menos pontos finais].  histórias concretas não têm entrelinhas. ou ela admite  que nada poderia ser diferente ou nunca mudará mais nada.  e entrar numa dinâmica de vale-tudo não seria digno da alma. sabe também que consegues ouvir e sabe-o tão bem [como entre os dedos numa harpa]. relembrando as noites de tênues sincronias....