segunda-feira, 6 de julho de 2015

Minha maior ficção de amor...











 Pois é . Tenho resistido ao sobe-e-desce das ladeiras, atravessado ruas movimentadas, dobrado esquinas escuras, mas me mantive austera diante dos perigos. Hoje sei que, as limitações que são compreendidas e aceitas deixam de ter esse sabor  a mar go   que antes tinham. Há coisas que precisam acontecer (simples assim). Aceitando essa premissa, minha energia vital circula com facilidade.  Por isso volto a ti como por um decreto irrevogável. Não há vida além das tuas cercanias nem risco de alegria fora da lei que o coração impõe.  É áspero o silêncio da tua ausência, por isso grito e te peço ternura, enquanto o tempo gesta lento o nosso reencontro.


(só pro meu prazer  ali  )  

domingo, 5 de julho de 2015

o tempo aguça sonhos






uma recusa, uma lua e eu escandalizo teus silêncios ásperos. vez ou outra teu olho me louva e é quando desequilibra meu sentido. 
o envelope de intenções se abriu. a próxima esquina tem perfume de vento. eu deliro e certas nuvens se alegram em mim. o meu olho embevece saber-te amanhecendo. o dia vingou.
 o meu amor te vive para existir....













sábado, 4 de julho de 2015

0clusas partículas


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com a velocidade do dia a dia é comum esquecermos que o aspecto interior mais simples de transformar o que ocorre ao nosso redor é a  motivação.  é preciso disponibilidade e um toque de ins(piração).   há dias plenos, em que as nossas medidas, desobedecendo às leis da gravidade, levitam no entanto ou porque a pressão aumenta, ou porque a temperatura excede a escala, surgem os dias vazios. continuo na busca do mais baixo valor de incerteza, para assim poder ter uma maior certeza. eu sei, é uma busca inútil, pois há sempre grandezas de influência que acabam por arrasar os resultados, diminuindo as certezas, aumentando a variabilidade das incertezas [um bom princípio é não jogar lenha na fogueira da angústia, aumentando o que não precisa ser aumentado]  até me apetece dizer: «só sei que nada sei»







´espera-me uma insônia 
da largura dos astros,
e um bocejo inútil do 
comprimento do mundo. ´
Álvaro de Campos