quarta-feira, 2 de setembro de 2015

deixe-me ser que eu deixo-te estar...






é mais ou menos isso.talvez tua alma esteja certa, talvez tua alma esteja errada, talvez tenhas de te conformar com essa oscilação entre a certeza e a dúvida...confesso que raramente ouço os ensinamentos que de súbito me jogam com vozes sabedoras daquilo que é 'o certo'. estou ressabiada para as verdades absolutas vividas em corpos que não são o meu,   desde há muito que me convenci que as coisas acontecem e desenvolvem-se em mim num ritmo certo e sem demais impaciências, não havendo lugares a prévios avisos do que é certo ou errado.  não há nada mais frágil no mundo do que a ferocidade das próprias certezas. acolho as minhas, a meu tempo e a meu modo, e não trata este aprendizado nenhum desdém  por consciências alheias. valem o que valem para quem as sente no lugar exato onde devem de ser sentidas 
- no corpo e no tempo de cada um.