quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Cercas sem arames farpados






 nunca teve problemas em submeter o próprio corpo aos rituais diários. esticava daqui, enlaçava de lá, se contorcia. no ônibus lotado, no carro com seis pessoas, debaixo do guarda chuva em dias de tempestade. mas o que ela gostava mesmo era se desdobrar. voltar à posição original.
ser inteira.





terça-feira, 27 de outubro de 2015

E que tal um cafézinho gostoso agora?





antes um "pit-stop" básico:

os outros não podem
nos dar do que não têm,
não fiquemos à espera



eu ri muito.........aqui







quinta-feira, 15 de outubro de 2015

minha desordem não é camuflada



sei de gente que enlouquece quando vê a lua cheia (dizem que alguns até uivam), outros perdem o fôlego na hora em que o sol recolhe os últimos raios e encerra o expediente. ela gostava de mar. cresceu assim. de porto em porto, coração livre de amarras, desejo a favor da mais forte correnteza..








não luto mais daquele
 modo histérico 
entendi que tudo é pó que
 sobre tudo repousa e
 recobre e a seu modo pacifica
 Adélia Prado