Tens pressa de viver?
Tens receio de que tudo passe demasiadamente rápido?
De passo em passo, no chão polvilhado de vermelho e amarelo intermitente e úmido, as pessoas desviam-se da chuva.
Uma longa estrada estende-se como um tapete de folhas caídas, chorosas e desmazeladas. Não há ordem na queda. Cai-se e mais nada.
A chuva cria dias de ausência, de desconsolo e de silêncios. Era suposto todas as coisas fazerem sentido.