segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Ser invisível é uma estranha forma de ser.






Tens pressa de viver?

Tens receio de que tudo passe demasiadamente rápido?


De passo em passo, no chão polvilhado de vermelho e amarelo intermitente e úmido, as pessoas desviam-se da chuva.

Uma longa estrada estende-se como um tapete de folhas caídas, chorosas e desmazeladas. Não há ordem na queda. Cai-se e mais nada.

A chuva cria dias de ausência, de desconsolo e de silêncios. Era suposto todas as coisas fazerem sentido.







domingo, 27 de dezembro de 2015

à procura do foco perfeito





o vento frio do mar
fazia mover sem sentido
as ondas do pensamento

sobras estacionadas
na contramão do tempo.