domingo, 10 de janeiro de 2016

ao Deus do Amor











'dai-me luz
a mesma luz que me retira a estranheza
e que me devolve a minha própria natureza.
a mesma luz que clareia os meus passos
e que me devolve um sentido de vida, de direção.
a mesma luz que no fundo do túnel
abre um campo aberto de possibilidades,
um universo de oportunidades.
e que faz a minha vida na terra
ter mais significado...











_ ' que Deus me  proteja de mim 
 da maldade de gente boa 
e da bondade da pessoa ruim.'
Chico Cesar




quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

No mapa do amor pouco importa a direção




 Comodidade
sf (lat commoditate)

1. Qualidade do que é cômodo.
2.Aquilo que contribui para o bem-estar físico; conforto.
3. Oportunidade, ocasião favorável.
4. Meio fácil de fazer ou de usufruir alguma coisa.
5. Bem-estar, regalo.





Regalo
sm
1. Prazer, especialmente de mesa.
2. Iguaria apetitosa.
3. Gozo material.
4. Presente ou mimo com que se brinda alguém.
5. Antigo agasalho, geralmente de peles.
6. Rede de braços no aparelho de arrastar.




...voltar ao aconchego
onde o primordial é
serem a mesma coisa
em qualquer lugar
desde que o amor
aja!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Soltam-se as amarras e os nós






Queria que percebesse que há entre nós um laço, mais do que um laço, um nó górdio, um amor complexo e irremediável, cheio de voltas e contravoltas, que ninguém poderá cortar com a sua espada, mesmo que especialmente (des)embainhada para o efeito.  Sei que hoje nada sentes, ocupado que estas com a aritmética inexata da sobrevivência, provavelmente estas palavras pouco te dizem,  tudo pode te parecer um pesadelo e  não acredita em mim no fim [como o fio de Ariadne] a te puxar deste labirinto.    Mas um dia olharemos para trás e leremos os dois este texto premonitório, palavra por palavra, promessa por promessa, juro!  e então será você  a embalar-me ,   afugentando os meus fantasmas com a mão como se fossem apenas insetos incômodos e não esta bola de fogo que me queima e me faz acordar no meio da noite, rolando pela cama o medo de te perder para sempre na fumaça dos terrores que inventas para ti mesmo.






sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

...é um nascer a toda hora








para voar, é preciso encher o corpo de vento
e amar a própria pequenez
é preciso aprender com os passarinhos
chamá-los de mestre,
e cantar as manhãs
 para só depois fechar os olhos,
e perder o chão.