domingo, 11 de setembro de 2016

agora e sempre....


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saudades do meu pai com sua velha máquina de escrever.   adorava aquele barulhinho vindo da sala e seu jeito concentrado.   lembro-me também do cheiro do corretor, que saia da ponta do pincel sempre pronto a atuar quando a letra era a errada.   ali tal como na vida havia sempre uma solução à distancia de um sopro para tudo ser mais rápido.   gostava do papel carbono ele marcava mais as sensações.   o pensamento. o silêncio e o turbilhão da mente...   e o cartucho levou o que pôde apanhar ou deixou o que soube largar??   gosto de máquinas de escrever. principalmente a tua pai que tenho comigo......




Aparenta nada omitir....











acolho meus fracassos
com a coragem de quem
 abre as mãos para
 o que o inesperado espreita







segunda-feira, 5 de setembro de 2016

é o nome que se dá à ausência





a proteção é necessária
desde que o medo seja preciso...

 a solidão assusta
mesmo que a companhia desagrade...

o silêncio é mestre
cura o medo
 e conforta o peito...








quinta-feira, 1 de setembro de 2016

É que existe a vida....




tenho os olhos seguindo o vento de dentro a vertigem da esquina depois da pele, onde o espírito de aventura se faz presente clamando por satisfação. deixo o peito descalço para que me ceifem às cega ( talvez não haja oportunidade imediata para saciá-lo, o que ocasiona um frenesi de imaginações) . o tempo tem várias cores, algumas vibrantes outras nem lembro(essa falta de cor, porém, eu sei de cor). tempo sem direção mas creio haver um sentido . na penumbra aprende-se o peso luminoso dos dias. segredo entrelaçado em cada linha que traço, a soma das questões que deixei abertas, o peso de tudo o que pressenti é o meu legado a peso de vento. tempo de lavrar solos e abrir espaço para que venham primaveras...