domingo, 27 de novembro de 2016

entre o sublime e o cotidiano





a estrela mais bonita a menina comia
virava sereia ia-se embora
esquecendo-se das roupas à beira do rio
onde os deuses vinham beber água








sexta-feira, 25 de novembro de 2016

ela escreve nas costa da noite com açucenas





é possível que a diferença dos dias não lhe caiba, ainda.   é possível que sejam visões noturnas codificadas pairando ao seu redor.   a possibilidade que existe é a de ater-se aos seus fatos indizíveis, os que são nada para o mundo e acolhedoras pistas de pouso para a sua continuidade.   a passagem das estações impõe-se quase como moldura para as cenas que tomam lugar na sucessão das conclusões em um palco estremecido.    a vontade o construiu, e por ela daria muito mais....






quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O Amor é o Amor





a gestação das idéias depende de uma pausa para o café.    pássaros levam nas asas o movimento migratório entre as estações.    há tempo de mostrar e tempo de guardar.   viver é uma arte de dentro para fora e de fora para dentro.   movimentos cruzados, alimento que se põe na boca e se mastiga no tempo que vier.    pode ser muito íntima a celebração do cotidiano.