(..) em mim convergem todos os teus ais. todo desejo flutua na vertigem do infinito e te brinda com a oportunidade de que um dia nunca seja igual ao outro. as alegrias se misturam, meu pranto termina em seu sorriso. tudo tem fim e tudo tem começo. meu coração está sempre no meio tentando calcular qual seria a distância entre o céu e a terra. em mim convergem todas as emoções. todas as idéias do mundo sem o constrangimento da limitação. me concedo o delicado equilíbrio que te permite transitar pelo meu corpo, por todas as alternâncias sem preferir umas às outras. contração e expansão,
por que resistir ao inevitável?