sexta-feira, 11 de abril de 2014

mas no intervalo da brancura ...











eu, então, desmembro  a noite
folheio a pele e,
fecho os olhos
 para te ler
com as mãos







quinta-feira, 10 de abril de 2014

de quantos sóis se faz uma fogueira?








Por mais atenta que esteja é  impossível entender tudo que está em andamento na atualidade, processos diversos aglomeram-se [em mim]  e não é fácil administrar com sabedoria essa carga.  
Porém, a minha alma  começa sempre numa fronteira nítida, em preto e branco, entre o que somos e fingimos. 
Ali não podia existir o arco iris ou  se perderia a identidade que
 lhe serve de âncora. 
Porém  você é  um fim de tarde muito tênue e quase desfeito nem noite nem dia, crepúsculo, ondas de luz e cores perenes.  pouco mais.  

Enfim...
 creio sempre que os beijos são nos lábios, o amor é na boca. e...peço-te em surdina, vencido o medo

 'ensina-me a voar dentro de ti'