- Sarau na biblioteca do Saramago,
com Luis Pastor e a
(linda!)'bailaora' Maria Pagés
[julho/2006] -
Ergo uma rosa, e tudo se ilumina
Como a lua não faz nem o sol pode:
Cobra de luz ardente e enroscada
Ou ventos de cabelos que sacode.
Ergo uma rosa, e grito a quantas aves
O céu pontua de ninhos e de cantos,
Bato no chão a ordem que decide
A união dos demos e dos santos.
Ergo uma rosa, um corpo e um destino
Contra o frio da noite que se atreve,
E da seiva da rosa e do meu sangue
Construo perenidade em vida breve.
Ergo uma rosa, e deixo, e abandono
Quanto me dói de mágoas e assombros.
Ergo uma rosa, sim, e ouço a vida
Neste cantar das aves nos meus ombros.
[José Saramago]
que privilégio ver este vídeo!! Feliz!!!
[esperei uma flor
(esqueço que espero)
...qualquer flor
me surpreenderá]
um beijo de
bom dia de domingo,
Amigos.