sexta-feira, 28 de junho de 2013

Há muitas distâncias em mim


sempre que
preciso
corro contra
 o vento
para refazer-me
e acho graça
no sol
a inventar novas
sombras.










6 comentários:

Jorge Leandro Carneiro disse...

Sua capacidade de observar fenômenos cotidianos e transformar em verso é muito interessante.

chica disse...

Lindo e como é bom encontrar coisas que nos preencham, nos animem...beijos,chica

Luis Eme disse...

também gosto de correr contra o vento, mas nesses momentos não ligo muito ao sol. :)

vieira calado disse...

Olá, como está?
Vim ver as novidades.
Deixo as minhas saudações poéticas!

Verinha disse...

Olá Margoh
Tudo bem?
Os fenômenos da natureza tem este poder de nos refazer a cada instante. Lindo.
Um lindo fim de semana. Beijos.

Benno disse...

a sombra, umas espécie negativa de realidade, é fundamentar, sabem os pintores, na formação das imagens e perceoções. Sem sombras a unicidade e constância das cores faz perder a tridimensionalidade da realidade. Aliás, a quadridimensionalidade, pois a sombra faz mudar a paisagem ao longo do dia e ao longo das estações do ano. Seu poema aborda com graça, consição, beleza e sutileza efeito das sombras sobre nossa percepção e, obviamente, minha explicação, à maneira dos críticos, é uma simples repetição com palavras pobres e friasdo que seu poema com elegância nos diz. Esta é a arte da poesia :)
Beijo