quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
debaixo dágua ficaria para sempre . ficaria contente
Cecília Meireles me acalma num dia inquietante :
"O verso equipara-se às braçadas no oceano. Trata-se de um processo respiratório, de controle de ar. Mergulhar na sensação e subir a tona para respirar. Uma conclusão afetiva do fundo sucedida por uma observação prática da superfície. Subir com os olhos para prever o ponto em que se nadou e novamente mexer os braços em direção ao fundo. Inspirar, respirar. (...)"
[acabei me lembrando de uma cena no final do filme Naúfrago com o Tom Hanks em que ele fala:
- Eu sei o que preciso fazer. Eu preciso respirar.]
enfim acho que é bem isso. alguns se sentem bem no fundo do mar. outros são "peixes de superfície". mas no final estamos todos no mesmo oceano.
Todo dia / Todo dia, todo dia / Todo dia respirar...
vou pra debaixo d´agua.
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