segunda-feira, 10 de junho de 2013

De alguma forma o plano está sempre mudando









faça  de mim o que precisas, para seguir em frente.
vagarosamente.
não corra nas escadas e joga todo teu ímpeto nas estradas.
faça de mim o teu refúgio em dias frios.
urgentemente.
não olhe para o lado e ama todo o teu íntimo nos sonhos alados.
faça de mim o que desejas, cálida ou fremente.
disfarçadamente.
não diga sequer uma palavra, mas diz com os olhos e
em silêncio.
segue o  caminho, mas dê notícias, para que quando eu ouça a tua voz
eu possa, entre sonhos e destrezas,
entre espaços e sutilizas, sentir borboletas no estômago.
faz de mim o que pressentes.



domingo, 9 de junho de 2013

Eternizar o tempo




Venha, acomode-se, tome um café comigo. que tal compartilharmos hoje um pouco desse nosso imaginário quase legendado?    o que tem conto, também tem fábula.  o amor é o contexto ou fundo, que dá coesão as nossas histórias. pensemos então, o que o meu amor tem conseguido transmitir?  será que tenho feito dele o início de tudo ou o ponto final de uma linha que divide os sonhos da realidade?  seria bom alinhavar as duas coisas e vivê-las com intuição.  tudo tem sua própria paz, é preciso apenas encontrar.  não adianta vestir o sorriso de sol, para aquecer o que ficou gelado.  o amor é uma escolha, e quando cobrado emudece.  que possamos dormir deitados em um trevo de quatro folhas e acordar enxergando à nossa frente um mar de perenidades. quando os olhos amadurecem, eles enxergam a melhor forma de publicar o   amor em nós.                          -quando acreditamos, a possibilidade já existe.