faça de mim o que precisas, para seguir em frente.
vagarosamente.
não corra nas escadas e joga todo teu ímpeto nas estradas.
faça de mim o teu refúgio em dias frios.
urgentemente.
não olhe para o lado e ama todo o teu íntimo nos sonhos alados.
disfarçadamente.
não diga sequer uma palavra, mas diz com os olhos e
em silêncio.
segue o caminho, mas dê notícias, para que quando eu ouça a tua voz
eu possa, entre sonhos e destrezas,
entre espaços e sutilizas, sentir borboletas no estômago.

