“Amor, Ordem e Progresso"
Nosso país é o único país que vem com um conselho estampado na sua bandeira.
Quem precisaria de conselho? somente alguém que estivesse perdido, eu creio.
De qualquer forma, conselho se dá a quem age errado.
Pensando longe, desta vez, no nome da nação, vê-se que palavras terminadas em eiro
atribuem a função da pessoa à originalidade dela.
Ou seja: Quem vende pipoca? pipoqueiro. Quem atende à porta? o porteiro. Quem fuma maconha? o maconheiro.
Percebam também como soa estranho o nome “Brasileiro” às outras nacionalidades: francês, inglês, americano, italiano, argentino.
Acontece que quando Portugal chegou ao nosso país, o principal produto de roubo era o Pau-Brasil. Portanto, se quem pratica o jogo do bicho é bicheiro, quem rouba o Pau-Brasil?
Sim, brasileiro. Temos a identidade de quem já nasce como ladrão, já vive em uma nação, onde a política e a polícia não funciona, a justiça muito menos.
Já nascemos rotulados com a etiqueta: Made in Brazil, país de picaretagem, malandragem, Bunda lelê, sacanagem.
Feliz?
Por isso, na bandeira um conselho:
Ordem e Progresso!
Num país que não se vê ordem, quem dirá progresso.
Para que haja progresso, antes a ordem. Para que haja a ordem, antes o Amor.
Essa frase: “ordem e progresso”, é originada da frase:
“Amor por princípio, ordem por meio, progresso por fim”.
Amor, ordem e progresso.
Mas tiraram o amor da bandeira do Brasil.
E assim, incompleto, não há conselho que funcione.
Que volte o amor à bandeira do Brasil.
Se por falta de espaço, que volte o amor à bandeira do Brasil e tire o progresso.
E fique: “Amor e Ordem”.
Progresso?
Progresso por fim… é inevitável que com o amor e a ordem, o progresso venha.
Mas sem amor, esse país continua falho, desumano, imoral.
Um país de verdadeiros ladrões.
Na política, na polícia, na justiça, nas ruas, nas casas, na internet, em todos os lugares.
Quem sabe com Amor este país não melhora, afinal, a ordem não funcionou e o progresso não veio.
Amor!
Vamos colocar o amor na bandeira do Brasil de volta!
Vamos trazer o amor de volta à essa nação!!
Inaiá Correia
(para que não vire pó no filtro da memória ...
aqui )