
busco prazeres simples para que um dia não degringole em relacionamentos complexos ou discussões estéreis. já faz um tempo, ando imaginando o amor não como um fogo que se consome, mas como um núcleo fogoso e imantado em torno do qual, para que não se consuma ou morra, podemos colocar camadas geológicas, reinventando o amor à medida que o tempo passa com exercícios de criatividade nas relações. será que assim, poderemos proteger o núcleo e inventar invólucros, chamas, fogueiras que ardam, proporcionando ao amor a proteção e a redondeza da Terra? porque o amor deve ser redondo, as coisas importantes da vida são, como os ovos, as bolas e as barrigas grávidas. pensando assim, o amor nunca seria quadrado, não acha?
