segunda-feira, 9 de setembro de 2013

E há o mundo, que é redondo!






    nos dias que passam e no sol que se põe, afirmo, provo e comprovo que o companheirismo  se enfeita de atos e raramente de palavras.   penso que se eu tivesse juízo, não pensava mais em amor.   mas eu gosto tanto. sou riquíssima em perdas e delicadezas. sei que não sou a única, mas rios delas correm dentro de mim. e a nascente dos sentimentos, apesar de tudo, não seca. e na foz das palavras quantos versos, quantos cantos, quantos encantos, quantos sussurros.  mas, como eu dizia, se eu tivesse juízo, não pensava mais em amor. pensava numa vida prática, tudo nos seus lugares, sem esperanças nem ilusões. apenas a vida, a vida como um riachinho, onde a gente afunda os pés, só até os tornozelos.  mas eu irremediável que sou sempre quis o oceano, navego muitas vezes sem farol, a esmo, correndo o risco das águas profundas. acho que  nasci marinheira. marinheira e escrevinhadora.   na palavra, e só nela, encontrei a redenção das delicadezas doídas, tatuagens diáfanas do meu espírito sempre inquieto...




Viver fora do Tempo

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hoje escolhi
saltar fora do Tempo,
pois ele me distrai de
viver intensamente
o momento.


[lendo compulsivamente
-Lágrimas da Rosa Mística-]