
Nada me é estranho. nada. nem o pedido, nem a dor. mas a impotência me aniquila . talvez por isso gosto de me perder no emaranhado das mentes complexas, segurar o fio que as conecta ao mundo do sonho. gosto de mergulhar no vazio, espaço onde a capacidade para o preencher é imensa. no vazio que me rodeia encontro palavras que falam. espalho-as neste espaço em cujo silêncio a amizade me surpreende. gosto do reflexo que o brilho da mente deixa nas palavras e gosto das palavras. nessa complexidade que é a descoberta. por vezes penso que a esperança é uma ave que pousa na alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa....