tenho os olhos seguindo o vento de dentro a vertigem da esquina depois da pele, onde o espírito de aventura se faz presente clamando por satisfação. deixo o peito descalço para que me ceifem às cega ( talvez não haja oportunidade imediata para saciá-lo, o que ocasiona um frenesi de imaginações) . o tempo tem várias cores, algumas vibrantes outras nem lembro(essa falta de cor, porém, eu sei de cor). tempo sem direção mas creio haver um sentido . na penumbra aprende-se o peso luminoso dos dias. segredo entrelaçado em cada linha que traço, a soma das questões que deixei abertas, o peso de tudo o que pressenti é o meu legado a peso de vento. tempo de lavrar solos e abrir espaço para que venham primaveras...