(...) meu céu são terras incógnitas . hoje enquanto caminhava pela areia fria da praia, pensava que o primeiro valor que se da a um ser é o nome. o nome é a alma inventada das coisas. a forma invocativa que duplica o real e integra o ausente em som e imagem. muito perto de mim alguém pronunciou um nome que já me foi muito caro. quase entristeci (de novo) mas pensei que antes do nome, que distingui e marca, as coisas eram chamadas indiferentemente de Tudo ou Nada (tanto faz). fora da palavra, a beleza primitiva e assombrosa da natureza selvagem das coisas inomináveis seguem, sem razão nem divindade, apenas o Isso. bons sinais: as cicatrizes ficaram com a cara do corte.
as coisas....aqui