segunda-feira, 1 de julho de 2013

Palavras desconexas na cama

ando tramando revoluções diárias que não ultrapassam o som de minha respiração ansiosa. amanhecer traz novas cores translúcidas e, na véspera, nunca sabemos que energias vão comandar  o ciclo de rotação da Terra. não sei se os anjos que, dizem, vivem zelando pelas pessoas e bichos, mas sei que o dia virá melancólico ou vibrante. se houver luz, quero captar num flash os acontecimentos das minhas próximas horas. se houver escuridão, devo quebrar as vidraças, ainda que sangre os punhos. agora é noite e silêncio. a natureza medita como um monge zen que atingiu o Nirvana do tempo. no fim de tudo, peço aos deuses que sejamos mais flor do que pedra porque a   beleza importa mais que a eternidade...