quinta-feira, 11 de julho de 2013

Brilho eterno....





No fim tudo dá certo! Meu pai sempre repetindo essa frase,
 mas como era difícil às vezes  me convencer que ela é verdadeira.

 Então, a vida resolve provar.

É, pai, no fim tudo dá certo!

(e se não deu certo,  é porque ainda não chegou ao fim)




Sinto tua falta. muito.
Parabéns. De onde estiver Feliz dia Teu.




[para os amigos [que tiverem tempo] desembrulharem comigo.....aqui]


segunda-feira, 8 de julho de 2013

A ex-pressão de quem não/ de quem sem...




No retrato que me faço
— traço a traço — 
Às vezes me pinto nuvem,
Às vezes me pinto árvore.

Às vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança…
Ou coisas que não existem
Mas que um dia existirão…

E, desta lida, em que busco
— pouco a pouco —
Minha eterna semelhança,

No final, que restará?
Um desenho de criança…
Corrigido por um louco!
 tem dia em que companha-me a aridez lá fora e o deserto entranhava-se cada vez mais em mim. a inquietação por um tempo  foi esquecida quanto um vento morno  bateu no meu  rosto . Suspirei e senti um desejo imenso  dar uma volta pelos telhados, quando tudo estiver dormindo, pessoas, coisas, gatos, pássaros.  Não será nada como voar e não haverá nada de metafórico neste passeio, apenas algo que se pareça com uma afirmação, determinada apenas pelo que dela e das suas implicações se desconhece. Pela rua, parece-me tudo cada vez mais difícil, mais frases sem predicado, sujeitos bizarros e indefinidos por inferir, gramática que me agarra ao chão, sem gratificação de sentido. Vou pelos telhados, hoje à noite. Darei notícias do que captar e voltarei outra. Nunca se volta igual de um passeio pelos telhados de uma cidade qualquer, penso eu.






domingo, 7 de julho de 2013

Virou um tudo que não se acaba...




sempre há
uma ordem
a nos quebrar os passos

não há
corrida que baste
para superar
as sombras esféricas
do alinhamento