terça-feira, 3 de dezembro de 2013

E seguir, sem desviar o olhar...










Nessas manhãs agitadas, olho à minha volta e vejo as pessoas, vejo as histórias que invento displicente para elas e penso que este é um momento que dispensa complicações, melhor que faço é atender exclusivamente as necessidades imediatas e deixar de lado as coisas que forem estranhas e que, por isso, tirariam minha atenção do que realmente importa. Aprecio a ideia de que -são as melhores coisas do mundo, as coisas que não se vêem-. As que passam despercebidas no radar de quem conta os dias. Aquelas que não se guardam em caixas, envelopes ou cofres. E no entanto, são as coisas que não se vêem que vale a pena guardar. Mas guardar no coração, nos sorrisos, na memória que nem sempre funciona bem, nas nossas caixas internas, as que temos sem saber e que nos arrumam a alma.  Sim. Confiar na vida, que é mistério, mas que não ameaça ninguém. O mistério da vida protege aqueles que têm planos que se afinem com seu mistério insondável. Por isso, se deve ler sinais e tentar perceber as sutilezas....