domingo, 15 de fevereiro de 2015

O fogo extinto que atiça







brinca o vento com
nossos sussurros
torna-as gotas de água
a escorrer
nos galhos desta história

apaga a chuva
carícias perdidas
num tempo sem espaço

considerei-te príncipe
do meu reino esquecido
antes desta
amnésia em
que mergulhei!




sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

sonhando o mesmo sonho...







tenho
o infinito
no redor dos olhos
que me entrelaça os passos
 e me tece os sonhos











[e aprimorar, 
como na canção do chico, 
"a arte de deixar algum lugar / 
quando não se tem pra onde ir"]

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

relatividade





.... e sua alma desperta um dia convencida de que não aguenta mais o tranco. mas te afirmo que tempo não é um, são muitos, tempos que voam baixo, tempos que saltam, tempos que rastejam no fundo do mar. no meu peito há tesouros que não envelhecem, não perdem brilho, que vivem num tempo próprio, glorioso, enquanto o resto mergulha passado adentro, murcha. o tempo do resto voa. ou não. quem sabe eu e meus tesouros voamos juntos, o resto fica para trás.

dois pesos, duas medidas. nada mais justo.