quinta-feira, 15 de outubro de 2015

minha desordem não é camuflada



sei de gente que enlouquece quando vê a lua cheia (dizem que alguns até uivam), outros perdem o fôlego na hora em que o sol recolhe os últimos raios e encerra o expediente. ela gostava de mar. cresceu assim. de porto em porto, coração livre de amarras, desejo a favor da mais forte correnteza..








não luto mais daquele
 modo histérico 
entendi que tudo é pó que
 sobre tudo repousa e
 recobre e a seu modo pacifica
 Adélia Prado

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

de tão bem vinda...











inversa é a
paixão
quando da
superfície
se sabe que o
 fundo
tem sempre
 raízes











.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

dos ruídos e do sossego





.
.
você me liga
enquanto foge
a lua (que me deu)
eu te assopro
quando esquenta
a vida corrida
você me imagina
quando balança
o copo de iceberg
.
.
 ri com gosto
achando que eu
quero entender o que
não se entende

[me dá um arrepio
cada novo sim ]


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

cada instante é sempre






é tão bom te olhar e ver que você também me olha. 
há uma beleza especial no movimento dos teu olhos. 
é como ver a vida dançar e se transformar em tons alegres. 





nota de rodapé
tenham complacência 
com os românticos!