segunda-feira, 18 de julho de 2016

E tem a noite nos olhos....




não existe eu, não existe você, estamos entrelaçados .respiras na minha garganta e apagas a pequena chama. tudo esta sintonizado na mesma canção. você toca com precisão as cordas, primeiro as do meio, depois sente as mãos quentes com um impaciente gemido. e para terminar solta-lhe o peito. sentes  bater nos dedos o primeiro sopro, como uma onda na margem.  ali, todas as coisas são reais. são metamorfoses do que somos verdadeiramente....e treme.