(..) vejo você ali naquela névoa baixinha que enfeita os sonhos que abrem alas ostentando a madrugada. te ofereço o silêncio manso dos poetas e as manhãs preguiçosas de domingo para, juntos, inventar ternuras alegremente. pra você abro caminhos e meu coração à espera de sua cotidiana conquista. com você, troco livros, abraços e letras de música. troco minha solidão com sua presença e algumas flores. te dou meus carinhos meio embolorados de tanto esperar sua chegada. de você quero seus olhos clareando-me e suas mãos em desenhos longos e audaciosos. quero sua voz e alguma palavra de amor para animar meu dia feito um rio que se desloca imóvel do que traz ou trouxe...
sábado, 13 de agosto de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
nos dias que correm
por trás do que acontecia,
eu redescobria magias sem susto algum.
via a vida como um barco à deriva.
via esse barco tentar regressar ao porto...
terça-feira, 9 de agosto de 2016
por uma nova ilusão entontecida...
imagino com toda a clareza a metamorfose
que se desenrola em ti enquanto
te desamarras e rompes a manhã. você já reparou como as cores estão mudando? o amanhecer desafia, desatina. acorda as tuas mãos e lava os olhos meu bem, desperta o sonho. é hora de fazer realidade. espanta as certezas, sacode as madeixas, mexe. gosto de te olhar em movimento. o café empurra o cansaço , então aproveita o tempo extra e me leva daqui. vem me buscar agora, carrego o esgotamento vago dos que não desistem, mas o tempo passa amor. as cortinas se fecham, envolvendo o pra sempre e, de repente, o nunca acontece...
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