era fina a linha que tracei
invisível aos mais desatentos. depois de fazê-la com muito cuidado fiz dela a fronteira entre mim e o espelho. fiz dela o traço entre o céu e a terra. a vida e a morte . o amor e o medo. a paz e a guerra. uma pele desconhecida
vem à tona . nos meus braços
era um fio de seda. uma teia fina
depois um novelo. uma lótus divina evoca a primavera e a aura era meu par...
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
os naufrágios são belos
arrepiou-se toda por ele entrar por seus olhos. num mundo tão instantâneo quem não se arrepiaria? sentiu-se desafiada e pensou: acolho-te mas podes arder! para a tua temperatura sou mercúrio, linhas de mão, lábio e sopro (no espaço de um sonho, todos os desejos). atravesso-te porque me atravessas e onde somos corsários rendemo-nos ao encanto da devolução....
domingo, 18 de setembro de 2016
espaço mágico do i n s t a n t e
a germin(ação) da alegria muitas vezes depende de uma pausa para o café. lá fora pássaros levam nas asas o movimento migratório entre as estações. há tempo de mostrar e tempo de guardar. viver é uma arte de ´dentro para fora e de fora para dentro´. movimentos cruzados, alimento que se põe na boca e se mastiga no tempo que vier. pode ser muito íntima a celebração do cotidiano....
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
depois irei ali além das pontes...
vale
aparar
as arestas
ou então
reiniciar
um bom coração ? ......ela entende que o amor só sabe ser inteiro e grande. pode até chegar em pequenas porções num olhar que se reconhece, num conjunto de gestos que aproxima, num tom de voz que acalenta, num cheiro que chama, mas nem se engane, amor vem com autoplay, sozinho se monta e de peças vira todo. garantias, prazo, manual não tem não. mas durável ou não, ele é quase eterno, que nem luz de estrela que continua caminhando depois que ela já foi. um estado assim novo - de ânimo e de graça - assusta que arrepia, mas num sopro, dá alma.
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