a pessoa persistente de outros outonos ainda resiste. aquela que sagrou-se leal à si mesma às últimas consequências e por isso vem pagando altos preços. existem resquícios reincidentes na mesma velha alma que agarrou-se ao inexistente, à ilusão da afirmação de si mesma e à mera satisfação das suas necessidades não-admitidas. há também a outra. a pessoa marginalizada, menor, que resiste calada no anseio pelo final de um círculo vicioso. há aquela que trabalha incansavelmente pela integridade do seu âmago e pela preservação de suas ingenuidades chamuscadas. esta, contudo, perde-se tão facilmente nesta superfície da mortalidade e permanece insuficiente na urgência de fazer a diferença...
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