há um certo fascínio
indescritível
em procurar palavras
que não existem. carrego nos olhos
o fim dos desertos
que de tão infinitos
acabam-se
na leveza
de tudo aquilo
que em nós
é imenso na luz mansa dos dias adentrando pela janela.
domingo, 2 de abril de 2017
sábado, 1 de abril de 2017
e ficas no silêncio que semeias
o tempo mostra
que tenho momentos em que
o que me incomoda
não é teres partido
o que me incomoda é
teres deixado
a sua ausência
para meu irmão.
1 ano de sua partida
quinta-feira, 30 de março de 2017
Da Vinci não me reinventou....
e tem o copo vazio. o corpo cheio
a descoberta parada, a saudade calada,
a esperança cansada.
pois é...
num mundo anoréxico deixou de
comer sentido e há tempos, sem nexo.
[ ao lados de vários me senti só.
e estando só estive várias]
quarta-feira, 29 de março de 2017
quando a pele se arrepiar
sigo gotejando metáforas e vejo limpidamente os dias sem sombras onde o poema invadirá o interior de sua pele. toda a terra ressuscitará. verás que pessoas descansam entre as rochas, regam as plantas na margem, escorregam pelas cachoeiras e brincam com os peixes. nesses momentos as águas do meu rio seguem por onde tem vontade e se perdem pelos afluentes de teu corpo .
sem pressa pelo mar.
(...)
enquanto os homens exercem
enquanto os homens exercem
seus podres poderes
morrer e matar de fome
de raiva e de sede
são tantas vezes
gestos naturais…
— Caetano Veloso
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