nos dias que passam e no sol que se põe, afirmo, provo e comprovo que o companheirismo se enfeita de atos e raramente de palavras. penso que se eu tivesse juízo, não pensava mais em amor. mas eu gosto tanto. sou riquíssima em perdas e delicadezas. sei que não sou a única, mas rios delas correm dentro de mim. e a nascente dos sentimentos, apesar de tudo, não seca. e na foz das palavras quantos versos, quantos cantos, quantos encantos, quantos sussurros. mas, como eu dizia, se eu tivesse juízo, não pensava mais em amor. pensava numa vida prática, tudo nos seus lugares, sem esperanças nem ilusões. apenas a vida, a vida como um riachinho, onde a gente afunda os pés, só até os tornozelos. mas eu irremediável que sou sempre quis o oceano, navego muitas vezes sem farol, a esmo, correndo o risco das águas profundas. acho que nasci marinheira. marinheira e escrevinhadora. na palavra, e só nela, encontrei a redenção das delicadezas doídas, tatuagens diáfanas do meu espírito sempre inquieto...
6 comentários:
Oi querida
Hoje está muito difícil ter um vida assim.
Seria uma vida simples?
Já tive, ficou na saudade
Adorei
Beijos
Lua Singular
Havia um programa na rádio portuguesa, nos anos 70/80, que afirmava peremptoriamente - a Terra não é redonda; a Terra é chata!! :))
Bom dia Margot
E quem tem juízo nas questões do coração? Certamente ninguém.
Por isso vivamos a vida e abracemos o que de melhor ela nos dá.
Fique feliz
*********************
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Bom dia Margoh
Gostei muito do texto
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
E a vida segue, em dias fáceis, dificeis, simples, complicados...
Então, vamos viver!!!!
Intensamente!
bjs
Ritinha
O que é juízo? Nem meus dentes todos nasceram...(rs!)
Postar um comentário