quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Valha o paradoxo






nada pode ser acelerado, tudo tem seu ritmo inerente.  naquela noite enluarada tudo o que eu fui se avistou. mas sem romper a cortina. não há cortina. é tudo emendado e eterno. vou como se puxasse a mim própria, e me deixo puxar para fora da clareira anterior. não me sinto desdobrada. estar dentro de algo já não implica estar fora do resto. no entanto, entrego-me a esta coisa de agora, tão morna e submarina, deliciosa síntese do meu cansaço e do meu descanso. lentamente me dissolvo na semente que me gerou. sei agora o que sempre soube, mas não ousava.      movimentar-me com abertura mental e sensibilidade  é o melhor no momento pois com tudo que anda acontecendo os questionamentos não ajudariam muito agora....


5 comentários:

chica disse...

Por vezes o melhor é deixar-se ri, não ficar questionando pra não perder o momento! beijos,chica

Rovênia disse...

Li e reli para costurar o paradoxo. Questionar e contemplar não combinam mesmo! :) Feliz dia, com reflexos de flores.

Maria disse...

É tão sossegante deixar-nos embalar pelo encadeado das tuas sempre belas palavras...!
Bjs
Maria

Sónia M. disse...

Excelente! Adorei!

Deixo um beijo

Sónia

Cidália Ferreira disse...

Boa tarde
Gostei de ler.

beijos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/