domingo, 8 de dezembro de 2013

Sejam longos os suspiros para a supressão do desejo












a ins(piração)
persistente
sondando cada segundo alheado

sempre
mesclando-me os versos
confundindo e marcando os meus passos

iluminando
sem prejuízo da sombra

– a luz nos lugares certos
e a presença em sopro
leve e quente
onde se escondem
as fúrias


a quem em
oportunidades místicas
alguém, se não eu
[e eu de mãos tão imprecisas],
extraiu as cordas –

a luz
nas mãos que se dão










4 comentários:

Anônimo disse...

Oi Margoh

De que é feita a existência, senão de luzes e sombras?

Lindo!

Beijos

chica disse...

Vim deixar um beijo.Quase não enxergo novamente! Lindo dia! chica

Vane M. disse...

Seus escritos me lembram Lulu... "não haveria luz, se não, fosse a escuridão..". Lindo escrito... mãos dadas não só iluminam, aquecem. Um abraço!

Maria Emilia Moreira disse...

Um poema cheio de luz e sombra! É preciso mergulhar uma e outra vez na leitura para atingir o âmago...se é que eu consegui chegar a descortinar os múltiplos sentidos deste poema!
Tanta luz... cega!!!
Um abraço.
M. Emília