quarta-feira, 18 de junho de 2014

Entre página. Entre solidão.











suspirou três vezes como quem faz o sinal da cruz no ar. quando se alongam os dias e os silêncios, ela se ausenta, pra se sentir inteira e não atingir medidas. queria  uma certeza pra toda dúvida. janela acesa em noite escura. cais onde aportar. bonança, depois da tempestade. uma vida a costurar na sua, com o fio comprido do tempo. porem  há a ventania que fere os cantos mais sensíveis. e fere até os brutos, [se duvidar são os brutos que se deixam ferir por não serem tão brutos assim como pensam]. cantos que guardam amor e juntam esperas. os corações nesses cantos batem descompassados porque têm motivos pra bater assim. e, na essência, cada canto guarda um céu.








"por vezes,temos de ser desembrulhados
para percebermos quem somos realmente."

in "A Prenda"

7 comentários:

chica disse...

Muito, mais uma vez repito:Muito lindo aqui! bjs,chica e lindo dia!

silvioafonso disse...

.


Ninguém é forte o suficiente
para não se curvar aos detalhes
da mulher bonita. Ninguém é tão
frágil para perder a mulher que,
atrelada a dignidade dos seus
atos, se rende, e a ele se
entrega.
Ninguém é tão isso ou tão aquilo
se o amor gritar alto ao pé dos
ouvidos mesmo que surdos lhe
pareçam ser o coração que aos
pulos grita por relevante
sentimento.

Um beijo, moça dos olhos bonitos.

silvioafonso




.

silvioafonso disse...

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Ninguém é forte o suficiente
para não se curvar aos detalhes
da mulher bonita. Ninguém é tão
frágil para perder a mulher que,
atrelada a dignidade dos seus
atos, se rende, e a ele se
entrega.
Ninguém é tão isso ou tão aquilo
se o amor gritar alto ao pé dos
ouvidos mesmo que surdos lhe
pareçam ser o coração que aos
pulos grita por relevante
sentimento.

Um beijo, moça dos olhos bonitos.

silvioafonso




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Cidália Ferreira disse...

Solidão é comigo! Gostei de ler.

Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Arco-Íris de Frida disse...

Acho que ando querendo so isso... "uma certeza para toda duvida"

José Carlos Sant Anna disse...

[Ver uma situação
é também a ver a outra...
deixa que a cambraia
seja o manto
a ocultar a fronteira]
Beijos, Margoh!

Vane M. disse...

Margoh, sua poesia veio num dia em que meu coação carecia de fios de tecedura feitos de sensibilidade. Que as costuras mais firmes enlacem o destino que esperamos. Um abraço!