a manhã corre mansamente
como se todas as palavras tivessem sido ditas
e a eternidade envolve devagar
a nostalgia dos traços que componho.
estendo a mão sobre a água antecipando invisíveis sulcos na superfície lisa.
o que às vezes pesa,
'é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido'
- O resto é perguntar à natureza -
se a noite vai além da madrugada
Antonio Botto
10 comentários:
Margoh....
Um poema doce... instigante.... forte!
Delícia ler isso!!!
Imagino que todas as palavras ainda não foram ditas... Muito bom te ler!!
Abraços!!
Como sempre,lindo,Margoh! Tudo bem?/bjs, chica
Sempre palavras no infinito dos pensares. Gostei muito
Deixo cumprimentos.
Estou por aqui:
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
[Passo o paço em direção ao mar
e não alcanço
o teu passo
para "te chamar yá-yá...
O quindim... aceito, sim...]
O que pesa é a vida... pensada ou vivida...
Beijos...
Maravilhoso, Margoh!
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Sim... porque como diz o poeta: "O resto é perguntar à natureza se a noite vai além da madrugada"...
Bonito post...
beijo amigo
..saudade..
Olá, querida Margoh
Vim lá da Chica...
A distância entre o vivido e o sonhado é a que desejamos dar...
Gostei muto da forma de poetar sua...
Bjm fraterno
Postar um comentário