segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Ser invisível é uma estranha forma de ser.






Tens pressa de viver?

Tens receio de que tudo passe demasiadamente rápido?


De passo em passo, no chão polvilhado de vermelho e amarelo intermitente e úmido, as pessoas desviam-se da chuva.

Uma longa estrada estende-se como um tapete de folhas caídas, chorosas e desmazeladas. Não há ordem na queda. Cai-se e mais nada.

A chuva cria dias de ausência, de desconsolo e de silêncios. Era suposto todas as coisas fazerem sentido.







5 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Nem tudo o que nos rodeia faz sentido.
Aliás, cada vez mais, há coisas que não fazem sentido absolutamente nenhum.
Votos de um Maravilhoso 2016!
Beijos

chica disse...

Margoh, obrigadão pelo carinho sempre e as orações só ajudam! Aqui em compasso de espera...Cirurgias na porta ,quaaaaaaaaaaase! Feliz 2016! bjs, chica

Rovênia disse...

Gosto da chuva, do frescor e dos desarranjos que traz.
Por isso, inspira a tantos.

Saudades !

Dilmar Gomes disse...

Amiga Margoh, belo poema. Acho que vou copiá-lo para ler novamente nos dias chuvosos. Eu gosto de ler poemas inspirados nos dias de chuva. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas um lindo final de ano. Boas festas.

Existe Sempre Um Lugar disse...

A melhor saída é seguir em frente com motivação.
Feliz Ano Novo
AG