as ondas quebravam uma a uma. vestia a alma por fora e paria sonhos por pura teimosia, só porque achava que devia continuar a respirar. mas os sonhos, também teimosos por mal paridos ou por outros tropeços do caminho, iam-lhe morrendo no voo e tapando a alma que queria o sol. exaurida, trocou a última réstia de sonho por um lampejo do futuro que não via. o mar cantou para ela.
Um comentário:
O Mar é um porreiro, quase sempre. :)
Postar um comentário