quinta-feira, 26 de maio de 2016

toda a carícia toda a confiança sobrevivem










ao som do silêncio a Alma ouvirá e poderá recordar-se 'aquilo que em ti viverá para sempre, aquilo que em ti conhece (porque é o conhecimento) não é da vida transitória'. a janela é um rasgão no tecido de pedra, por ela a luz entra , o olhar se expande e respira a casa no passar dos tempos, no abandono das gentes rasga-se o tecido que a sustenta. já não casa, já não janela, já não olhos por onde olhar e  ao ouvido interior falará : "perdoe o medo assim como quem 
se abstrai de uma agulha..."








2 comentários:

chica disse...

Sempre muito lindo,Margoh! bjs, tudo de bom,chica

Dilmar Gomes disse...

Texto profundo e belo, cara amiga Margoh.
Um abraço. Tenhas um bom feriadão.