terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Habitar-se. Ajeitar-se.






a pessoa persistente de outros outonos ainda resiste.   aquela que sagrou-se leal à si mesma às últimas consequências e por isso vem pagando altos preços.   existem resquícios reincidentes na mesma velha alma que agarrou-se ao inexistente, à ilusão da afirmação de si mesma e à mera satisfação das suas necessidades não-admitidas.   há também a outra. a pessoa marginalizada, menor, que resiste calada no anseio pelo final de um círculo vicioso.   há aquela que trabalha incansavelmente pela integridade do seu âmago e pela preservação de suas ingenuidades chamuscadas. esta, contudo, perde-se tão facilmente nesta superfície da mortalidade e permanece insuficiente na urgência de fazer a diferença...






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6 comentários:

Arnaldo Leles disse...

são caminhos... desencontros e troncos.

Nathalia Passarinho disse...

A gente sempre persiste naquilo que acreditamos. Até o ponto de vista mudar.
Estamos sempre mudando.

http://minhaformadeexpressao.blogspot.com.br/

Pedro Coimbra disse...

Ainda não tinha vindo aqui desejar-lhe Bom Ano!

Jullio Machado disse...

Movimentô: primeiro mandamento. O que acontece é consequência do que plantamos na interação e nos fenômenos do dia-a-dia.

Beijo-Mar...

José Carlos Sant Anna disse...

Primeiramente (Fora Temer, rs), desejo-lhe um 2017 sem palpitações e muitas realizações.
... descaminhos.
porém mais nada assusta
ou distrai...
beijos,



Anônimo disse...

e a pessoa que é todas as pessoas? há salvação?