(...) quantas e quantas vezes a luz do quarto continuava acesa sobre a luz da manhã, tornamo-nos artificiais. parecendo desnecessárias, todas estas palavras que organizávamos, sistematicamente, para nós. então, em caso de amor, não corrija meus possíveis erros com exaltada fala ou com interpretações duras. antes, reconheça que aquilo que se vive por amor será, no fim de tudo, a única força capaz de reverter o imponderável encontro com o vazio, iluminando os dias passados com pequenos insights de felicidade...
[os nossos corpos, claro, eram
sempre os nossos corpos,
sempre os nossos corpos,
sempre os nossos corpos
acesos]
acesos]