além de gripada ,estou saudosista. tempo bom de escola, onde o que te ensinam são contas que fecham, dois e dois que dão quatro, um x da questão que resolve o problema. não falavam que fica por tua conta lidar com a diferença, com os pontos fora da curva, escapar de conjuntos vazios. desafio mesmo é dividir o que se tem incomum. nada é definitivo, nada é um ponto final, nada é irreversível.....
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Fórmula do acaso....
ela se fecha dentro de casa. lá fora só havia pontos, dois pontos, reticências, resistências, nunca uma frase inteira, uma história com mais começo e menos fim. quis dar a volta ao mundo, viajar de mãos dadas, pegar arco-íris, se embebedar de sumo, acabar o vinho, secar o copo, dar uma festa bêbada de alegria. mas há os que sonham menos, a vida é de carne e osso, a poesia transborda como um afeto líquido, que não cabe em lugar algum, em tempo nenhum. é um rio num espaço exíguo.então, ela que não é de constranger, passeia dentro de casa. feito uma gata com sede, ou um cachorro com medo, um pássaro preso, uma fera no sótão. não é muito confortável seu esconderijo, mas não quer o ruído nem o silêncio dos que já partiram. se fosse lá fora, haveria sementes, a terra sulcada, a chuva ininterrupta, a exposição ao calor e ao frio, a promessa de renascimento. mas há dias em que se desiste da existência. pra que tanta insistência? quando tudo é dilacerante e claro: o amor que começa com um poema, termina com outro poema.
e é bonito que seja assim.
e é bonito que seja assim.
Assinar:
Comentários (Atom)

