quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Valha o paradoxo






nada pode ser acelerado, tudo tem seu ritmo inerente.  naquela noite enluarada tudo o que eu fui se avistou. mas sem romper a cortina. não há cortina. é tudo emendado e eterno. vou como se puxasse a mim própria, e me deixo puxar para fora da clareira anterior. não me sinto desdobrada. estar dentro de algo já não implica estar fora do resto. no entanto, entrego-me a esta coisa de agora, tão morna e submarina, deliciosa síntese do meu cansaço e do meu descanso. lentamente me dissolvo na semente que me gerou. sei agora o que sempre soube, mas não ousava.      movimentar-me com abertura mental e sensibilidade  é o melhor no momento pois com tudo que anda acontecendo os questionamentos não ajudariam muito agora....


terça-feira, 10 de setembro de 2013