domingo, 30 de dezembro de 2012

no ar sobre os antigos oceanos

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Não digas o teu nome: 
ele é Esperança
vai até aos que sofrem sozinhos
à margem dos dias
e é a palavra que não escrevem
sobre as quatro paredes do tempo
o admirável silêncio que os defende
ou o sorriso o gesto
a lágrima que deixam nas mãos fiéis

Alexandre O’Neil

.



(...)dois mais dois é sempre o que a gente quiser. há, é claro, grandes pontos de interrogação sempre e, a cada momento em algum lugar, pontos de exclamação se erguem sem mais nem menos.  olhando de longe, porém, o que mais se vê são reticências, muitas vírgulas, uma algaravia de travessões. fica difícil perceber onde termina um capítulo e quando começa outro porque quando se sofre sozinho, é porque se está isolado do mundo e não se sabe como quebrar uma barreira, que nós próprios impusemos e não deixamos derrubar. talvez, porque alguém nos amordaçou, traiu e realmente a esperança é tentar confiar novamente. porque há anjos e pessoas que têm o coração aberto para amar sem condições. ainda bem.
obrigada ^A^ migos!

a  esperança  - por vezes, a única coisa que nos prende à vida -


2013 - que venham corredeiras. prometo manter o prumo -


sábado, 29 de dezembro de 2012

no ponto exato



ousa dizer a verdade: nunca vale a pena mentir
um erro que precise de uma mentira,
acaba por precisar de duas.
George Herbert








 e o coração fica sujeito 
a chuvas e trovoadas

E a casca do mundo se revela frágil

eu amo tudo o que foi,
tudo o que já não é,
a dor que já me não dói,
a antiga e errônea fé,
o ontem que dor deixou,
o que deixou alegria
só porque foi, e
v  o  o  u
e hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa



não há planos para se seguir.
o melhor que farei será por acaso.
e nas contas da memória mais distante...
minhas perdas e 
meus ganhos serão apenas cinzas
na balança do tempo.





que venha 2013, então.