quarta-feira, 27 de março de 2013

A grande metáfora....




 A Semana Santa nos convida a pensar sobre o sentido maior de nossas vidas à luz daquele que foi radicalmente humano e por isso também divino. Ele não se propôs fundar uma nova religião. Nem pretendeu que as pessoas fossem mais religiosas. Mas o que de fato quis, foi que todos, com a religião ou sem ela, fossem mais humanos, solidários, fraternos, justos, amorosos e misericordiosos.

Hoje a natureza e a humanidade vivem sob pesada sexta-feira santa ameaçadora. Há devastação e sofrimento em demasia. A via-sacra tem estações sem fim. A nossa esperança é que este padecimento se ordene a uma radiante transformação, a um novo paradigma de convivência onde não seja tão dificil tratarmos os seres da natureza com compaixão e nossos próximos com humanidade e com cuidado.

Depois que Cristo ressuscitou após um fragoroso fracasso pessoal não temos mais direito de ficar tristes e de perdermos a esperança. Do caos pode vir sempre vida nova. A história e a saga de Jesus nos oferecem um sinal credível.


 Com isso Ele quis deixar claro: Deus é um Pai materno ou uma Mãe paterna que sempre volta para os filhos e filhas, por malévolos que sejam, porque nunca lhe saem do coração.



 Leonardo Boff



Imagine by Gregorian on Grooveshark

terça-feira, 26 de março de 2013

Por que brota de mim...




quando não me sinto aflita
nem indignada,
tenho  a impressão
de que se podia ir carregando,
carregando sobre o coração
toda ausência.

....

 escrever é exatamente isto,
carregar no coração sem o violentar,

fazê-lo abrir.




Os mais voláteis e rarefeitos traços de amor...clique na imagem



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(...) e minha vida  emerge, fluindo por sobre as circunstâncias que se emaranham mutuamente pelo cotidiano  enchendo(remexendo) meus gestos fúteis, necessários e inúteis da acomodação .  pois bem, então alguém se lembra de dizer: ‘pronto, vai passar. passou, passou’ (fica calma mamady ,diz filhota). e passa! não sem dor, não sem durar o tempo que deveria. mas por não duvidar que vai passar e pela pequena paciência da espera, pelos gestos de carinho(até da gata que é mais arisca), passa. e logo. pode ser que incomode um pouquinho quando molhar, no começo – uma forma de lembrar o que aconteceu - então vai passar. fica uma pequena cicatriz talvez, não sem propósitos. é por ela que não se esquece. a dor passa, o momento passa e o choro também. mas a cicatriz fica. ainda bem. assim, ainda dá pra brincar, para pular, para se entregar e confiar, mas não com a tolice de pensar que nada de mal pode acontecer. pode, pode sim. e efêmera verdade: vai passar. sempre vai, vai sim!   Como uma onda... clique aqui dentro)