Eu vou dar uma ideia para uma brincadeira inocente. São poucas as diversões que não carregam culpa. 'Quando você sair de manhã para passear, certo de que irá caminhar a esmo, encha o seu bolso de pequenas coisas divertidas - leve um palhaço sem graça preso a um fio, um ferreiro batendo a bigorna e um cavaleiro com seu cavalo de rabo sonoro - e, diante das tabernas, ou sob as árvores, presenteie as crianças desconhecidas e pobres que encontrar. Você verá seus olhos se encantarem... Inicialmente, elas não irão aceitar, duvidando da própria felicidade, para, em seguida, pegarem os presentes e fugirem como os gatos que, desconfiados dos homens, observam de longe enquanto comem os restos de alimentos recebidos.'
(trecho - Brinquedo de pobre -adaptado)
[a vida escorrega
entre os dedos,
se não a vivermos...
me leve de volta
ao começo]